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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Batman: Arkham City


Para que eu possa definir as qualidades de Batman: Arkham City de forma rápida e eficiente para vocês tudo o que é necessário que eu faça é comparar os dois últimos video-games do Homem-Morcego com os seus dois últimos títulos no cinema. Enquanto Arkham Asylum re-inventou o gênero de video-game de super-herói e trouxe qualidades inesperadas na franquia, nos mesmos moldes criativos de Batman Begins, Arkham City apresenta o mesmo impacto e desenvolvimento do mito do Batman quanto O Cavaleiro das Trevas.
O único motivo pelo qual eu não posso dizer que o jogo é o melhor dos já lançados para o Xbox 360 é o fato de ele parecer bem mais curto do que o prometido, se falava que a campanha principal levaria pelo menos umas 25 horas e mais 15 adicionais com todos as missões secundárias. Dificilmente eu levei mais do que umas 18-19 horas para terminar a história principal. Mas esse é o único porém, todo o resto do jogo é brilhante.
Na parte técnica tudo que estava presente em Arkham Asylum foi aumentado e aprimorado, conforme havia sido prometido o mapa do jogo é realmente 5 vezes maior do que seu antecessor e jogabilidade com o Cavaleiro das Trevas só foi melhorada. Nada do que já funcionava foi mexido e as únicas alterações são refinamentos de uma mecânica testada e aprovada no jogo anterior.
A trilha sonora desta vez é marcante, enquanto a trilha sonora de Asylum era facilmente substítuida por temas de Batman Begins ou de O Cavaleiro das Trevas (uma constante na maioria dos videos do YouTube com o gameplay do jogo) isso não pode ser feito tão facilmente aqui. Apesar de o jogo ter mantido os mesmos compositores de Asylum o tom aqui é muito mais épico, com os temas de medo do primeiro jogo, sendo substítuidos por sons mais condizentes com a ação apresentada e evocando mais tensão.
Além de todas essas qualidades o que faz com que Arkham City seja um dos melhores jogos já lançados para o Xbox 360, e definitivamente o melhor jogo que eu joguei esse ano, é a sua história e o senso de importancia que ela reconhece em si mesma.
A história da trama utiliza muito bem seus vilões e deixa claro que nenhum deles foi usado levianamente. Todos são delineados de uma forma bem mais profunda do que se esperaria para um jogo com tamanho número de antagonistas.

Arkham City teria desperdiçado seus recursos se mesmo com toda essa qualidade tivesse se proposto a contar uma história menor ou corriqueira do Batman. Mas reconhecendo sua natureza singular e cheia de qualidades, a história apresentada é única e altera o universo do Batman definitivamente. Esse tom épico e trágico transforma o jogo em algo muito superior a maioria dos roteiros sem importância de outros jogos.
Sem dúvida o melhor jogo de de super-herói já lançado e um dos melhores títulos do Xbox 360.

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